A empresa Estradas de Portugal (EP) rejeita qualquer responsabilidade no acidente que causou a morte de duas mulheres, em Belas, no passado dia 18 de Fevereiro.
O Diário de Notícias, noticiou hoje, dia 13 de Março que a EP atribuiu as mortes às fortes chuvas que se fizeram sentir na região da Grande Lisboa. No entanto a EP afirma, oficialmente, que decorre um inquérito que pretende apurar as circunstâncias em que ocorreu este acidente.
A polémica surge na sequência do advogado das famílias, António Pragal Colaço, ter revelado uma carta enviada pela EP em que o conselho de administração da empresa atribui as culpas «a circunstâncias decorrentes de fenómenos naturais extraordinários e imprevisíveis».
Neste fax, a EP diz ainda que a estrada «estava devidamente conservada» e «em condições de segurança» e que as «vítimas terão sido alertadas» para o perigo de prosseguirem viagem.
Recorde-se que as duas mulheres morreram quando a viatura foi arrastada para o Rio Jamor, depois de o muro que separava a estrada do rio ter desabado.