sábado, 26 de abril de 2008

Protesto da Coopalme

A repartição de Finanças da Tapada das Mercês vai ser um dos locais do protesto dos moradores do Bairro da Coopalme.
Os moradores e proprietários deste bairro situado no Algueirão vão manifestar-se no próximo dia 30 de Abril, quarta-feira, para mostrar às autoridades locais o seu descontentamento face ao abandono e à degradação em que se encontra o Bairro onde habitam.
Cansados de esperar por promessas vãs, os moradores prometem realizar uma manifestação cívica e sem “desacatos” que vai decorrer em três locais diferentes da freguesia.
O ponto de encontro está marcado para as 12:30 na Escola 2+3 Mestre Domingos Saraiva onde os moradores vão mostrar sinais evidentes da degradação de muitos dos espaços do bairro. Depois seguem para a repartição de Finanças da Tapada das Mercês onde, por volta das 15 horas, vão efectuar o pagamento do IMI, o Imposto Municipal sobre Imóveis. Esta iniciativa pretende mostrar que com os valores das suas contribuições à autarquia, os moradores esperavam ter algum retorno em benfeitorias para o bairro.
Esta acção de protesto termina no Bairro da Coopalme ás 18:30 onde os responsáveis por esta manifestação vão reunir-se com os restantes moradores deste bairro.

MOTIVOS DO PROTESTO EXPLICADOS A SEARA
Na carta que foi enviada ao presidente da Câmara de Sintra e ao Governo Civil de Lisboa, a dar conta desta manifestação, os organizadores deste protesto dizem que há mais de vinte anos que se sentem abandonados pelo poder local. São necessárias pequenas obras de recuperação e melhoramentos em vários locais mas até agora nada foi feito.
Os moradores exigem o fim dos estaleiros das obras que terminaram há 15 anos, a construção de arruamentos, passeios, espaços verdes, parques infantis, passadeiras e limitadores de velocidade.
Na carta endereçada a Fernando Seara os moradores do Bairro da Coopalme justificam esta manifestação pelo facto de até agora nada ter sido feito apesar de há mais de um ano que estes problemas são do conhecimento da autarquia. Dizem aliás que a “autarquia nem sequer demonstra saber quais são os terrenos do domínio público sob os quais tem deveres”.
A manifestação de dia 30 de Abril é assim a forma encontrada pelos moradores para darem visibilidade às suas preocupações e exigirem ás autoridades locais medidas para acabar com a degradação de um bairro onde vivem 700 famílias.

Publicado na edição do Correio da Cidade de Algueirão-Mem Martins