No que diz respeito às acessibilidades, Fernando Seara destaca a resposta positiva que tem tido por parte do governo. A concretização do alargamento do IC19 e "a não paralisação do IC16 e IC30", deixam o autarca satisfeito. No entanto, e relativamente à política de saúde, deixa um recado à ministra da Saúde. Fernando Seara considera que os sintrenses têm muitas razões de queixa da actual ministra, "uma semana antes da demissão do ministro Correia de Campos, recebi-o na Câmara, e tinha sido assumido que no âmbito do concurso para a renovação da gestão do Hospital Amadora-Sintra estaria a construção de um novo hospital público em Sintra", afirma o autarca, que lembra mesmo que ficou definido o número de camas do novo hospital, assim como um conjunto de outros equipamentos ligados à saúde. No entanto, e desde essa altura (há cerca de 3 meses quando o ministro se demitiu), "que tenho pedido sucessivamente uma entrevista à senhora ministra da Saúde, mas certamente ainda não teve tempo para Sintra, porque Sintra não é uma urgência…". Apesar desta ausência de resposta o presidente da Câmara lembra que não parou a construção do Centro de Saúde de São Marcos, a articulação para a abertura do Centro de Saúde de Massamá (inaugurado esta quinta-feira) ou a cedência de instalações para unidades de saúde familiar no concelho. "A Câmara, numa responsabilidade que é do ministério da Saúde, já gastou cerca de 7 milhões de euros no Centro de Saúde de Massamá e no Centro de Saúde de São Marcos, e 7 milhões de euros permitia construir 4 escolas do primeiro ciclo…", sublinha o autarca.
Extracto da entrevista de Fernando Seara que pode ser lida nas edições do Correio da Cidade.