As localidades de Coutinho Afonso e das Raposeiras vão ficar mais afastadas do centro da freguesia durante vários meses. As obras para a construção do IC16/A16 assim o exigem e obrigam ao corte da Estrada Municipal 608. Os moradores das localidades que serão afectadas estão revoltados com a situação porque, devido ao corte da estrada terão que fazer mais 10 km para chegar a Mem Martins.
CONSTRUÇÃO IMPORTANTE MAS PROBLEMÁTICA
O futuro IC16/A16 vai ligar Sintra à CREL, num traçado que será de extrema importância, servindo como uma nova ligação a Lisboa em alternativa ao IC19. Todavia, esta construção implica a construção de um túnel por baixo da Estrada Municipal 608, na zona do Monte Maria Dias. Como o túnel será construído em galeria aberta implica o corte da Estrada Nacional por um período nunca inferior a seis meses, o que causará sérios problemas à população desta localidade.
O futuro IC16/A16 vai ligar Sintra à CREL, num traçado que será de extrema importância, servindo como uma nova ligação a Lisboa em alternativa ao IC19. Todavia, esta construção implica a construção de um túnel por baixo da Estrada Municipal 608, na zona do Monte Maria Dias. Como o túnel será construído em galeria aberta implica o corte da Estrada Nacional por um período nunca inferior a seis meses, o que causará sérios problemas à população desta localidade.
BLOCO DE ESQUERDA PEDE ESCLARECIMENTOS
O Bloco de Esquerda pediu esclarecimentos ao Governo e à Câmara Municipal de Sintra relativamente ao corte da Estrada Nacional 608. Embora reconheça a importância da conclusão do IC16/A16 para a população sintrense e para a mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa, o Bloco de Esquerda não aceita nem compreende que a população seja lesada devido aos prazos que o governo estipulou para a conclusão da obra. A conclusão das obras está prevista para Setembro de 2009, tempo de eleições, o que o Bloco de Esquerda acredita ser algo "estratégico".
POPULAÇÃO REVOLTADA
Os moradores de Cortegaça, Raposeiras e Coutinho Afonso estão revoltados com a situação principalmente pelo facto da Estrada Municipal 608 ser a principal via de acesso ao Algueirão e a Mem Martins. O corte desta via vai provocar uma sobrecarga ainda maior da recta da Granja, via já bastante saturada. Segundo Fernando Figueira do Bloco de Esquerda e morador nas Raposeiras "existe uma réstia de esperança que o projecto final não seja assim. O presidente da Câmara, Fernando Seara vai ter uma reunião com os responsáveis da obra no dia 5 de Setembro e veremos a que conclusões chegam". Também o presidente da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Manuel do Cabo já visitou o local e, segundo Fernando Figueira "foi estudada uma solução alternativa para que a população destas localidades não tenha que fazer 10 km em vez dos habituais três para chegar a Mem Martins, mas parece que não existe viabilidade para tal". Esta construção implicará não só a população como também o comércio, "existem donos de cafés em Cortegaça que dizem que vão fechar por falta de clientes, afirmou Fernando Figueira ao CORREIO DA CIDADE. Entretanto, foi elaborado um abaixo-assinado pelas populações das Raposeiras, Coutinho Afonso e Cortegaça, com o apelo de não serem prejudicadas pelo traçado desta via.
Os moradores de Cortegaça, Raposeiras e Coutinho Afonso estão revoltados com a situação principalmente pelo facto da Estrada Municipal 608 ser a principal via de acesso ao Algueirão e a Mem Martins. O corte desta via vai provocar uma sobrecarga ainda maior da recta da Granja, via já bastante saturada. Segundo Fernando Figueira do Bloco de Esquerda e morador nas Raposeiras "existe uma réstia de esperança que o projecto final não seja assim. O presidente da Câmara, Fernando Seara vai ter uma reunião com os responsáveis da obra no dia 5 de Setembro e veremos a que conclusões chegam". Também o presidente da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Manuel do Cabo já visitou o local e, segundo Fernando Figueira "foi estudada uma solução alternativa para que a população destas localidades não tenha que fazer 10 km em vez dos habituais três para chegar a Mem Martins, mas parece que não existe viabilidade para tal". Esta construção implicará não só a população como também o comércio, "existem donos de cafés em Cortegaça que dizem que vão fechar por falta de clientes, afirmou Fernando Figueira ao CORREIO DA CIDADE. Entretanto, foi elaborado um abaixo-assinado pelas populações das Raposeiras, Coutinho Afonso e Cortegaça, com o apelo de não serem prejudicadas pelo traçado desta via.
Publicado na última edição do Correio de Cidade - Hugo Calado