Manifestação e Greve de Fome no Parlamento

Comissão de Moradores de Agualva, Sintra, junta-se ao protesto do Movimento Cívico Nacional contra as linhas de muito alta tensão junto a habitações, hoje, em frente à Assembleia da Republica, onde irá entregar cinco mil assinaturas.
O porta-voz membro desta comissão e membro do movimento cívico, Paulo Lopes, disse à Lusa que estas cinco mil assinaturas foram obtidas por moradores que "são directamente afectados por esta nova linha de muita alta tensão que a REN construiu em cima e junto às casas". "Pretendemos ser ouvidos pelos políticos", disse Paulo Lopes, adiantando não saber quem os irá receber.
Segundo Paulo Lopes, este movimento cívico "não é contra a linha, mas sim contra estas junto a habitações".
"Se na Amadora estão a enterrar uma linha de 11 quilómetros, porque é que em Sintra não fazem o mesmo a esta extensão de um quilómetro e meio", questiona este porta-voz da Comissão de Moradores de Agualva-Cacém.
Ontem, O movimento Cívico Nacional contra as linhas de muita alta tensão junto das habitações iniciou uma greve de fome em frente à Assembleia da República. Esta greve conta com 9 pessoas de Silves e 1 moradora de Sintra.
Segundo Paulo Lopes, hoje partir das 15h00 cerca de 160 pessoas de Silves, 50 de Sintra e mais 30 a representar diversos pontos do país, Guimarães, Almada, Portimão, Odivelas, irão realizar um protesto contra os postes de muito alta tensão que percorrer estes concelhos.

LUSA/CC

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