O Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra retoma hoje o julgamento da acção que a autarquia de Monte Abraão moveu contra a Redes Energéticas Nacional (REN) para que desligue a linha de muito alta tensão que percorre o concelho.
Esta será a segunda sessão do julgamento onde a junta de freguesia de Monte Abraão exige que a linha de muito alta tensão que liga as sub-estações de Fanhões e Trajouce seja desligada.
Mais uma vez serão ouvidas algumas testemunhas, isto depois de, na primeira audiência, em Novembro, terem sido ouvidos os depoimentos de seis pessoas.
Maria Alves, moradora que deu o alerta sobre a instalação dos postes junto a Monte Abraão, e António Santos, engenheiro electrotécnico que na altura trabalhava como empreiteiro para a EDP e que colocou alguns dos postes, testemunharam pela acusação (Junta de Freguesia de Monte Abraão) perante os juízes.
A defesa da REN contou com o depoimento de três testemunhas que defenderam a necessidade da instalação da linha e garantiram em tribunal que a empresa é cumpridora da lei.
Foi ainda ouvido um membro da Labelec, empresa que realizou um estudo, o qual motivou o pedido dos advogados da junta de freguesia para o adiamento da primeira sessão do julgamento de Outubro para Novembro.
Francisco Neves Gomes, defendeu que o estudo apresenta valores "infimamente abaixo dos valores de referência" e garantiu que os valores apresentados estão dentro da lei.
A segunda sessão terá início às 10:00 no Tribunal Fiscal e Administrativo de Sintra.
LUSA
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Linhas de Muito Alta Tensão hoje em tribunal
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