Abaixo-assinado contra parquímetros em Queluz

A CDU de Queluz realizou sábado, dia 14 de Fevereiro, um encontro com a população acerca dos projectos de estacionamento limitado e parquímetros para a freguesia de Queluz que se encontram em discussão pública até ao próximo dia 22 de Fevereiro.
Deste encontro surgiu a aprovação de um abaixo-assinado contra a aplicação dos projectos em discussão, que já se encontra distribuído por diversos estabelecimentos comerciais de Queluz.
A câmara de Sintra aprovou a discussão pública de quatro regulamentos de estacionamento pago para Queluz, com voto contra do vereador comunista Baptista Alves, que considera que os problemas de trânsito e estacionamento não se resolvem com a criação de estacionamento pago.
Segundo os comunistas, as propostas apresentadas não vão criar mais estacionamentos nem resolver os problemas de trânsito da cidade, e vão apenas diminuir as áreas em que os habitantes da freguesia podem estacionar de forma gratuita.
Depois de analisadas as tarifas propostas para os residentes, segundo a CDU, cada família terá direito apenas a um cartão gratuito por andar, custando o segundo cartão 25 euros e o terceiro 200. De acordo com a CDU, a câmara municipal pretende acabar com o estacionamento gratuito para os moradores de Queluz em locais como a Av. Miguel Bombarda, Rua dos Combatentes da Grande Guerra, Rua 9 de Abril, Rua dos Lusíadas, Av. José Elias Garcia, Rua Cipriano da Silveira Machado,Av. António Enes, Rua Mateus Vicente Oliveira, Rua Doutor Higino Sousa, Rua David Peres, Rua 31 de Janeiro, Avenida da República, Rua Conde Almeida Araújo, Rua Paulo Reis Gil, Rua António Tereno, Rua Dona Maria I, Largo do Mercado, Rua da Ponte Pedrinha, Prct. Prof. Pedroso Pimenta, Prct. Dias da Silva.
“Nas propostas apresentadas não há fundamentação sobre a escolha das ruas a tarifar. Analisando as plantas ficamos com a ideia que a escolha foi efectuada de forma aleatória, não havendo referência ao número de lugares de estacionamento para residentes e de rotação”, referem os comunistas em comunicado enviado ao Correio da Cidade.