O presidente da câmara de Sintra prometeu hoje, durante a tomada de posse do executivo da câmara, que não vai deixar de cumprir os compromissos eleitorais e que não deixará de “lutar pelo hospital” público em Sintra.
“Não deixaremos de lutar pelo hospital, pelos urgentes centros de saude e por novas esquadras e postos. Não deixaremos de partilhar responsabilidade para as novas circulares ao Cacém, incluindo o enterramento das linhas de alta tensão”, disse Fernando Seara, durante a cerimónia de tomada de posse.
O autarca anunciou que não deixará de cumprir os compromissos eleitorais e que vai “protagonizar a revisão do PDM e de o articular com o Plano Regional de Ordenamento do Território”, dando igualmente atenção aos mais necessitados..
Fernando Seara anunciou ainda que vai “defender os mais fracos, os mais vulneráveis, das consequências sociais que a crise que ai está irá ainda comportar”. “É em nome das crianças que ingerem como única refeição diária a que lhes servimos na escola. É em nome dos desempregados de longa duração que vivem o desespero diário da desilusão”, disse.
“Além da Pena e do seu palácio existem realidades que acolhem dezenas de milhares de sintrenses. Muitas necessidades. Muitos dramas familiares e humanos”, adiantou.
A Coligação Mais Sintra (PSD, CDS-PP e PPM), liderada por Fernando Seara, venceu com maioria absoluta as eleições autárquicas, elegendo seis elementos para o executivo municipal, contra quatro do Partido Socialista e 1 da CDU.
Após a tomada de posse do executivo da câmara de Sintra teve lugar a primeira reunião da Assembleia Municipal. Nesta reunião os eleitos locais elegeram Ângelo Correia como o presidente da mesa deste órgão autárquico, tendo nomeado como vogais Rui Curica e Maria Almeida Santos, ambos da Coligação Mais Sintra.
Segundo o novo líder da bancada socialista, José Jorge Letria, esta escolha mostra que “há contradições entre o discurso de Fernando Seara que diz que quer partilhar responsabilidades com a oposiçao”.
“O facto de excluírem o PS da mesa da Assembleia Municipal mostra essa contradição. Isto exclui-nos do processo de agendamento e de processos”, disse ao Correio da Cidade.
Questionado pelo Correio da Cidade, Ângelo Correia referiu que esta “não foi uma decisão” sua, uma vez que propôs como vogais “uma senhora da CDU e uma do Partido Socialista”.
foto: José Correia