terça-feira, 29 de setembro de 2009

Nova A16 abre ao tráfego quarta-feira às 00:00

A nova A16, auto-estrada que vai que vai ligar Cascais e Sintra à CREL vai abrir ao tráfego amanhã, quarta-feira, à meia-noite. A concessionária (Ascendi, antiga Aenor) prevê que 26 mil veículos vão circular nesta nova via diariamente, funcionando como alternativa à A5 e ao IC19.
“A lógica rodoviária vai melhorar imenso as condições de acessibilidade das populações de Sintra e Cascais. Todos os destinos para norte como a zona expo e a ponte Vasco da Gama ficam mais facilitados”, disse Rui Guimarães, director técnico da Ascendi (antiga Aenor), durante uma conferência de imprensa de apresentação da nova A16.
A circulação nesta auto-estrada vai ser paga em parte dos 23 quilómetros de extensão: nó de Sacotes-Telhal, 50 cêntimos; Idanha-Ic16/CREL, 50 cêntimos; Ranholas-Linhó, 90 cêntimos.
“Há um conjunto de percursos que não têm portagens. Em 23 quilómetros temos 15 nós e pensar num sistema fechado numa área urbana como esta não faria sentido”, adiantou o responsável.
Rui Guimarães exemplificou aos jornalistas que percursos como de Ranholas até Lourel ou de Cascais até ao Linhó não serão cobrados.
Com um investimento total de 256 milhões de euros, a A16 divide-se entre IC16 do nó de Lourel ao nó da CREL, e IC30 entre Lourel e Alcabideche, articulando o IC19 e a A5, ligando Cascais e Sintra ao nó de Belas na CREL.
Esta auto-estrada obrigou à construção de 2 viadutos, 49 passagens superiores e inferiores, 30.000 metros quadrados de barreiras acústicas, e comportou 350 mil toneladas de misturas betuminosas e 3.500,000 metros cúbicos de terraplanagens, num prazo global de 33 meses.
Segundo o director técnico da empresa, a A16 terá vantagens como “a desmultiplicação do número de nós à rede viária”.
“Por exemplo a população de Agualva pode optar pela A16 em vez do IC19, o que corrige um problema que era a própria entrada no IC19 [congestionada]”, adiantou.
A A16 abrange os concelhos de Cascais e Sintra e vai criar uma nova circular exterior na área metropolitana de Lisboa, atravessando zonas altamente povoadas como Agualva, Algueirão-Mem Martins, Sintra e Belas.